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Negritude Ativa convida para audição do disco "Reflexão para Racista"

Foto mostra os integrantes do Negritude Ativa e ao fundo, uma favela
Imagem: Reprodução

Aproveitando o momento para somar na celebração dos 50 anos da Cultura Hip Hop

No cenário efervescente da cultura urbana, onde a musicalidade se entrelaça com a militância e a poesia, o grupo Negritude Ativa emerge com seu mais recente projeto: o disco "Reflexão para Racista". Neste convite à reflexão e celebração, o grupo traz à tona questões cruciais sobre a negritude, suas lutas e vitórias, através do prisma único da Cultura Hip Hop.

Negritude Ativa: "Reflexão para Racista"

Negritude Ativa, um grupo que carrega consigo não apenas o peso da palavra, mas também a responsabilidade de ser uma voz ativa na luta contra o racismo, apresenta seu mais recente trabalho, "Reflexão para Racistá". O disco é uma jornada sonora que atravessa as nuances da experiência negra, desde as raízes africanas até os desafios contemporâneos.
Com rimas afiadas e beats envolventes, "Reflexão para Racistá" não apenas denuncia as injustiças, mas também celebra a riqueza cultural e a resiliência da comunidade negra. O convite para a audição do álbum não é apenas um chamado à apreciação musical, mas uma oportunidade de imersão em narrativas que desafiam, questionam e inspiram.


Negritude Ativa:

O grupo de rap Negritude Ativa é uma expressão viva do Movimento Hip-Hop, tendo suas raízes fincadas em meados de 1994. Surgindo a partir da organização semanal de jovens, a missão inicial do grupo era reunir os valores potenciais das comunidades e buscar soluções para mitigar os impactos sociais que afetavam os aglomerados urbanos, resultando na mobilização dos elementos da cultura Hip-Hop.

Negritude Ativa é composto por GL Preto, Zumbah, Jeff, Tchos e DJ Parajú, sendo um dos precursores na difusão do Hip-Hop no Espírito Santo. O grupo desempenhou um papel crucial na produção do primeiro registro fonográfico de Rap/Hip-Hop do estado, o LP coletânea “Tributo à Zumbi” em 1996, que reuniu diversos ícones do cenário Rap Capixaba.

Em 1999, gravaram o CD “Pretos, Pobres e Revolucionários” e, no mesmo ano, produziram o LP coletânea “A Falha do Sistema”. Em 2004, lançaram o CD “A Ferida da Favela me fez como Sequela”. Em 2008, com um projeto inovador, deram vida ao CD coletânea de caráter socioeducativo intitulado “Hip-Hop nas Escolas”. Essa iniciativa foi uma resposta à reivindicação pela implementação da Lei 10.639, que compromete as redes de ensino com a inclusão da história da África e do negro no currículo escolar.

A atuação do grupo se destaca pela perspectiva de proporcionar uma reflexão profunda sobre a fundação das periferias e as consequências sociais, políticas e econômicas que permeiam esses territórios. Por meio da música Rap, Negritude Ativa embala as periferias do Espírito Santo, transmitindo mensagens que ecoam além das batidas, incitando uma compreensão crítica da realidade e estimulando a busca por transformações sociais significativas. O legado do grupo vai além da música, sendo uma ferramenta poderosa para inspirar mudanças e promover a conscientização nas comunidades que atendem. ouçam algumas músicas aqui


50 Anos da Cultura Hip Hop: Uma Jornada de Resistência e Expressão

Há cinco décadas, no coração do Bronx, em Nova York, nascia um movimento que se tornaria um fenômeno global: a Cultura Hip Hop. Marcada por quatro elementos fundamentais - o rap, o breakdance, o graffiti e o DJing - essa cultura eclética emergiu como uma voz para as comunidades marginalizadas, dando destaque às expressões artísticas e à resistência.
No Brasil, a Cultura Hip Hop encontrou solo fértil para florescer e se transformar em uma força poderosa de conscientização e inclusão. Desde as primeiras festas nas periferias até os grandes palcos, o Hip Hop brasileiro tornou-se um veículo de denúncia, reivindicação e celebração da identidade negra.

O Evento: Celebrando a Negritude, Honrando o Hip Hop

A audição do disco "Reflexão para Racistá" será mais do que um evento musical; será uma celebração da negritude e um tributo aos 50 anos de resistência da Cultura Hip Hop. O público é convidado a participar dessa experiência única, onde as batidas e rimas se entrelaçam com a história, e a comunidade se une em torno da música como uma força transformadora.
Junte-se à Negritude Ativa nessa jornada sonora e reflexiva. A audição do disco "Reflexão para Racistá" é mais do que um evento; é um convite para mergulhar nas raízes da Cultura Hip Hop, celebrar a diversidade e fortalecer os laços de uma comunidade unida pela música e pela busca incessante por igualdade.

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Serviço:
O que:  Negritude Ativa convida para audição do disco "Reflexão para Racista"
Quando: Dia 22 de dezembro de 2023 a partir das 17h
Onde: Rua 7 de Setembro (Trilex Vermelho) - Centro de Vitória
Entrada: Gratuita

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