Artista volta mais potente do que nunca, com participações pra lá de especiais

Djonga, renomado rapper belo-horizontino, presenteia seus fãs com seu oitavo álbum, Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto, lançado nesta quinta-feira, 13 de março. Com doze faixas, o disco mergulha nas complexidades da realidade social brasileira, explorando temas como escassez, resiliência e a busca pela prosperidade.

O título, inspirado em um verso do próprio Djonga, reflete a transformação da fome, que antes representava sua angústia, em um motor para a criação. “Quando comecei esse disco, queria fazer um paralelo sobre a fome literal. Qualquer pessoa que vem de uma realidade difícil acaba vivendo isso”, explica o artista.

As letras transitam entre a crueza do desconforto e a esperança da vitória, abordando temas como depressão, ancestralidade, amor e prosperidade. “Um disco diz muitas coisas e, ao mesmo tempo, deixa algumas sem explicação. O que ele quis dizer? Onde queria chegar? O disco é meio isso… Difícil de explicar”, reflete Djonga.

O projeto traz participações especiais de RT Mallone, Dora Morelenbaum, Coyote Beatz e Rapaz do Dread. Além disso, celebra a música brasileira com presença de Samuel Rosa e do lendário Milton Nascimento.

Mantendo a tradição, Djonga lança mais um álbum no dia 13, data que se tornou sua marca registrada. “13 é Galo!”, afirma o rapper, em referência ao seu time de coração, o Atlético Mineiro.

A Trajetória de Djonga:

  • Heresia (2017)
  • O Menino Que Queria Ser Deus (2018)
  • Ladrão (2019)
  • História da Minha Área (2020)
  • NU (2021)
  • O Dono do Lugar (2022)
  • Inocente (2023)

Quem é Djonga?

Nascido na Favela do Índio, em Belo Horizonte, Djonga cresceu nos bairros São Lucas e Santa Efigênia, na Região Leste da capital mineira. Filho de Ronaldo Marques e Rosângela Pereira Marques, tem em sua avó, Maria Eni Viana, uma grande referência de vida.

Com forte influência familiar, ele tomou gosto pela música desde cedo, ouvindo uma diversidade de artistas, de Milton Nascimento a Racionais MC’s, de Cartola a Mariah Carey. Com o tempo, passou a se identificar mais com funk e rap, inspirando-se na obra de Cazuza, Janis Joplin, Elis Regina, Elza Soares, Jimi Hendrix, MC Smith e, sobretudo, Mano Brown.

Djonga chegou a cursar História na Universidade Federal de Ouro Preto até o sétimo período, ficando próximo de se formar. No entanto, com o sucesso na música, decidiu seguir a carreira e abandonou a faculdade. Hoje, é um dos maiores nomes do rap nacional.

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