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Hip Hop pra quem? A importância da cultura para a periferia

ilustração mostra desenhos que simbolizam os 4 elementos do Hip Hop: Um microfone, um tênis, uma máscara de gás e um rádio boombox

Durante essa semana, vimos um vídeo que mostra um vereador do Paraná, atacando a Cultura Hip Hop de forma totalmente gratuita.

Alguém que não conhece a cultura, que não trabalha em prol das pessoas menos favorecidas, projetos socio culturais ou quaqluer tipo de ação que possa favorecer nosso povo, não deveria sequer, pronunciar a palavra Hip Hop.

A fala dele, vinculando o Hip Hop a tudo que há de negativo e que inclusive é resultado da falta de politicas públicas em nosso país, não poderia ter saído de alguém diferente dele: Homem branco, rico, que aplaude genocida e vira as costas para o povo preto e pobre. Tudo isso, foi falado diretamente, como forma de atacar o ex vereador e agora deputado, Renato Freitas (PT).

O Renato defende desde sempre nossa cultura, nosso povo e nossas raízes e isso é algo que realmente incomoda e muito os poderosos que fazem o jogo e mudas as regras em prol da elite.

Enquanto ele fala, fala, fala e não prova nada... Nós continuaremos lutando, levando arte e cultura aos 4 cantos do país, em becos, vielas e onde quer que nosso povo esteja. O Hip Hop é para todos: Todos que respeitam, vivem ou se sensibiliza com o sofrimento, a correria e o sangue que corre nas periferias.

 

O Hip Hop tem uma grande importância para as periferias e pessoas pobres, pois é uma forma de expressão e resistência contra a exclusão social e a falta de oportunidades.

Cultura que surgiu nos Estados Unidos, no final dos anos 70, e que engloba várias formas de expressão artística, como a música, a dança, o grafite e a moda. Essa cultura tem como base os 4 elementos: o RAP( Ritmo e poesia), o DJ (Disc Jockey), o Break (Dança de Rua) e o Graffiti (Arte Urbana).

Os 4 elementos do Hip Hop - RAP, Break, DJ e Graffiti - são ferramentas poderosas para que os jovens das periferias possam se expressar e lutar pelos seus direitos.

A música do Hip Hop, o RAP, é cantada pelo MC/Rapper,  responsável por conduzir o ritmo da música e as rimas. Embora atualmente, tenham outros temas sendo abordados, nasceu como uma forma de se falar sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas pobres e marginalizadas, como a violência, a discriminação e a falta de acesso à educação e à saúde.

O DJ é responsável por criar as batidas e as bases musicais que dão vida às rimas dos MCs. Essa arte é uma forma de protesto e resistência, que permite aos jovens das periferias mostrar sua criatividade e talento, mesmo em condições desfavoráveis. Ele utiliza diversos equipamentos, como toca-discos, mixers e samplers, para criar uma sonoridade única e original. O DJ também é responsável por manter o público animado durante as apresentações ao vivo.

Os B-Boys e B-Girls, por sua vez, são os dançarinos do Hip Hop que expressam a arte do Break,  através do corpo e dos movimentos. Essa dança de rua é uma forma de ocupação dos espaços públicos e de afirmação da identidade cultural dos jovens das periferias. Eles são conhecidos por seus movimentos acrobáticos, como giros de cabeça, freezes (paradas) e power moves (movimentos fortes). Essa dança de rua surgiu nas periferias das grandes cidades dos Estados Unidos, e hoje é praticada em todo o mundo.

Por fim, o Graffiti é uma forma de arte urbana que utiliza paredes, muros e outros espaços públicos para criar desenhos, frases e símbolos que expressam a cultura e a identidade dos jovens das periferias. Essa forma de arte é muitas vezes vista como uma forma de protesto contra a exclusão social e a falta de oportunidades nas grandes cidades.

Assim, o Hip Hop se torna uma importante ferramenta de luta e resistência para as periferias e pessoas pobres, permitindo que elas possam se expressar e lutar pelos seus direitos de forma criativa e artística. O Hip Hop é uma cultura que se renova constantemente, buscando novas formas de expressão e de enfrentamento das desigualdades sociais.

Hip Hop... ...Pra quem?

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