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"Identificador de pixações" é a nova arma para caçar gangues

"Identificador de pixações" é a nova arma para caçar gangues
 
Se você é do tipo que não entende as letras da pixação e acha que nunca consegueria decifrar o que está escrito, você não é o único nessa situação.

 Pensando nisso, o cientista Anil Jain, desenvolveu um  software que identifica as letras e estabelece conexões entre desenhos e atividades como a venda de drogas. Objetivo do projeto é diminuir a criminalidade urbana.

 

(Fonte da imagem: New Scientist)

 

Apesar de ser vistos por muitos como uma simples expressão artística, pixações também são usadas por gangues para marcar território ou comunicar-se quanto à venda de drogas. Para tornar mais fácil a identificação desse tipo de situação, a polícia dos Estados Unidos desenvolveu um sistema capaz de identificar grupos criminosos a partir de desenhos.

 

O software, criado por Anil Jain, cientista da computação da Universidade Estadual de Michigan, compara fotografias de grafites entre si e estabelece padrões que permitem identificar gangues e mensagens codificadas pelos criminosos. Apesar de o trabalho ser dificultado pelo grande número de grupos presentes nas grandes cidades, o sistema é capaz até mesmo de identificar os traços feitos pela mesma pessoa em locais diferentes.

 

Como a pixação é feita à mão, torna-se possível identificar características que as liguem a um indivíduo em específico, mesmo quando diversas pessoas espalham determinado símbolo por um local. O software também é capaz de determinar traços que servem como assinaturas de cada grupo criminoso, processo feito de maneira colaborativa consultando pessoas familiares com a simbologia utilizada.

 

Etapa de desenvolvimento inicial

Ao usar uma combinação de imagens e textos, o sistema é capaz de identificar corretamente gangues e seus membros em 65% das consultas realizadas. Segundo Michael O’Grady, que pesquisa a detecção de pixações na Universidade de Huddersfield, no Reino Unido, atualmente o software só serve como um filtro para o exame posterior por investigadores humanos.

 

O’Grady afirma que, para que o sistema seja realmente confiável, será preciso atingir no mínimo 85% de sucesso na identificação de grupos criminosos. Até lá, ainda continuará sendo lento o processo de registrar e ligar determinados símbolos a certas gangues ou indivíduos que cometeram alguma espécie de crime.

 

Fonte: Tecmundo