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História Da Dança De Rua

História da Dança de Rua

 

As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows.


Estilo de Danças de Rua


Breaking, B-Boying – Foi desenvolvido pelos garotos do bairro do Bronx (NY) entre 1975 e 1976 nas block parties (festas de rua) ao som dos ritmos latinos, soul, funk e jazz. O fato curioso sobre o nascimento deste estilo, é que ele fora desenvolvido pelos adolescentes da época, que por não conseguirem imitar corretamente seus irmãos mais velhos e seus pais, que dançavam embalados pelo soul, acabaram criando um estilo mais radical, composto por Top Rock, Footwork e Freeze. Breaking geralmente é dançado ao som de Funk (original dos anos 70) ou senão das mixagens conhecidas como Break Beats.

 

B-Boy / B-Girl – termo criado pelo pai de todos os DJ’s, DJ Kool Herc, não por causa dos movimentos robotizados, mas sim para se referir àqueles que dançavam na roda quando os DJ's ficavam repetindo uma certa parte instrumental da música, que é o break da música, daí surgiu o nome. O DJ brincava perguntando “Onde estão os B-Boys (Break-Boys) e B-Girls (Break-Girls)?”. Todos já sabiam que Kool Herc iria construir as batidas para o Grupo de Elite de Dançarinos que participavam de suas festas. O nome pegou e hoje representa, de modo genérico, o praticante de todos os estilos do Breaking. Mas que fique claro que B-Boy e B-Girl são aqueles que dançam o B-Boying, Breaking. Vale uma observação: B-Boy também tinha outras duas interpretações: Beat Boy ou Bronx Boy.


Breakdance – Termo lançado erroneamente pela mídia quando esta dança teve seu boom nos anos 80 nos EUA.
É a expressão corporal dançante do Hip Hop. Surgiu em meados da década de 60, e veio para dar um basta à violência praticada pelas gangues da época, pois os jovens preocupados em se superar cada vez mais nos movimentos esqueciam os problemas e a violência originária das ruas, até que as richas entre as gangues passaram a ter um sentido menos violento. Daí surgiu o “racha” entre as gangues (quem dançasse melhor sairia vitorioso) que existe até hoje, só que de um jeito menos ofensivo.
A Dança de Rua vai muito além de uma forma de dança. É mais que tudo, um estilo de vida para quem ama o Hip Hop, é atitude, é arte de rua.


jamesJames Brown, o famoso Rei do Soul, está por todos os lados influenciando a Dança de Rua. Estava na cabeça (e no corpo) dos nova-iorquinos no surgimento do B-Boying no Bronx. Brown criou do “Get on the Good Foot”, o "Good Foot" foi um dos primeiros “freestyle dance” espontânea e elétrica, baseada em subidas e descidas, giros e chutes. Os jovens de periferia pegaram o Good Foot e temperaram com a rua. É mais fácil descrever o Good Foot como uma grande marcha em uma parada, dando passos longos e altos, ficando com uma perna arrastada no chão e com os quadris soltos para a batida, abaixando simultaneamente a outra perna.
Costuma-se dizer que um B-Boy completo (porém básico), de acordo com os dançarinos do meio da década de 70, é aquele que realiza sua apresentação em 3 partes principais, sendo elas:


O Top Rock (originado no Bronx) é quando o B-Boy dança na vertical, em pé. Tem hoje a função de apresentação, ao entrar na roda o B-Boy / B-Girl completo, nunca deixa de apresentar o seu Top Rock, é o cartão de visitas apresentando o seu estilo, só depois ele desce ao chão para executar o Footwork. Quem não apresenta o seu Top Rock e o seu Footwork na roda não pode ser considerado um B-Boy / B-Girl completo.


O Footwork (conhecido por nós como Sapateado) é o trabalho realizado pelos pés surgiu quando os "boie-oie-oings" (como eram chamados os B-Boys no inicio) começaram a movimentar o corpo circularmente com o apoio das mãos, fazendo tambem movimentos mais arriscados como saltos no ar. O Footwork é a base do B-Boying. Após sua rotina, o B-Boy sempre termina sua entrada com um Freeze.


O Freeze é um congelamento no qual o B-Boy tem o ápice de sua apresentação, os bons freezes geralmente duram no mínimo dois segundos na posição escolhida, como já disse a lenda Mr. Freeze (RSC) e quanto maior o grau de dificuldade de execução, maior a sua qualidade.


Por fim, entram os Moves (movimentos). O giro de cabeça, os saltos, os moinhos de vento, etc. São movimentos influenciados pela ginástica e ginástica olímpica com tempero da Rua. Existe uma grande discussão mundial, sobre o valor real dos Moves. Não há dúvida que um leigo em Breaking vai achar um Mortal “melhor” do que um Footwork. Porque o mortal é mais difícil, é mais bonito. O que tem ocorrido é que a última geração de B-Boys e B-Girls assistem as fitas de campeonatos e vêem muitos Moves. Na hora de ensaiar, esquecem da base (Top Rock, Footwork e Freeze) e só ensaiam saltos. Não  é conservadorismo acreditar que um bom B-Boy / B-Girl é aquele que é completo, ou pelo menos se esforça para isso.

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Alguns acham que a força dos movimentos tem um grande impacto e muita energia, basta mostrar seu jeito individual e original nos movimentos que faz. Além disso, a força dos movimentos, realmente, não se faz com a batida e sim no modo como se gira. Por esta razão o se sugere que os Footworks fossem enfatizados, como o Breaking dos anos 90 e os Moves também podem ser incorporados, desde que o sejam feitos como dança, ou harmonicamente incorporados a ela.

A televisão influenciou muitas pessoas no início da década de 70 com programas como The Big Show, What’s Happening e o Soul Train, (neste último, havia dois Lockers, Jeffrey Daniel e Shalamar) que faziam parte do elenco fixo junto com o lendário grupo L.A. Lockers. Pode-se até afirmar que jovens de Nova York foram influenciados por jovens de Los Angeles, engraçado não?
Nessa época, Kool Herc fazia festas com um carro equipado de dois toca-discos e um mixer, os chamados Boom Boxers e levava também dois dançarinos conhecidos como The Nigga Twins, que no futuro também seriam chamados de B-Boys, pois também dançavam na quebrada da música misturando Dança de Rua com outros estilos.

 

Os fundadores em Nova York não podem ser esquecidos (The Nigga Twins; El Dorado; Sasa; Mr. Rock). A primeira geração de equipes quase nunca é citada, pois a maioria dos B-Boys e B-Girls acham que o B-Boying começou com a Rock Steady Crew, o que não é verdade. O porto-riquenho Trac 2, lendário membro da equipe Starchild La Rock conta que já havia gente dançando pelas calçadas do Bronx onde estavam a maioria das equipes e que foram os latinos que mantiveram a chama acesa, pois a maioria dos negros viam o B-Boying / Breaking como uma moda e abandonavam a dança logo. Cito algumas equipes desta época e membros de destaque que suavam ouvindo “Apache” e “It’s Just Begun”:
Salsoul Crew (Vinnie e Off); TBB; Zulu Kings (Beaver e Robbie-rob); Rockwell Association (B-Girl Mama Maribel); Floor Lords (Manhattan); Floor Masters (Manhattan); Starchild La Rock (Trac 2, Bos); B-Boys in Action; Yoke City Mob; Young City Boys (Freeze, Ken Swift); Crazy Comanders Crew (Spy e Shorty); KC Crew; Master Plan.

 

Não podemos deixar de citar a Guettoriginal Company Dance formada por importantes grupos como: Magnificent Force, Rhythm Technicians e Rock Steady Crew, que juntos fizeram um vocabulário para os movimentos e criaram o Jam on the Groove que se destacou e invadiram o espaço de outras danças recebendo convites para apresentações no Central Park em NY, em Viena, Paris, em Tókio e muitas outras apresentações pelo mundo.

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A popularidade dos filmes de Kung Fu durante os meados dos anos 70, especialmente na cidade de NY deu um grande impacto no estilo B-Boying. Um grande número de movimentos das artes marciais incorporou-se junto ao B-Boying, que também sofreu influencia das danças nativas da África e dos EUA e da Capoeira brasileira. São mais combativos e ritualísticos.

A maior rivalidade de crews durante aquele período, foram entre o SalSoul (esta crew muda seu nome mais tarde para DiscoKids) e The Zulu Kings assim como entre Starchild La Rock e Rockwell Association. Naquele tempo os movimentos eram somente Freezes, Footworks e Toprocks. Não havia giros! Rachas históricos foram travados entre estas equipes.
Como a tradição de batalha de dança já esteve bem estabelecida naquele tempo e como incorporado dentro da cultura Hip Hop ("lute com criatividade, não com armas"), isto ficou mais e mais uma dança que envolvida ao B-Boy usando sua imaginação para executar o sapateados com os pés, arrastos e outros movimentos de batalha. A meta principal em uma Batalha de Breaking foi bater o "adversário" por existência da mais criativa com passos e Freezes e por melhor e mais rápido movimento.


Existe um conceito errado proposto pela grande mídia que diz que o Breaking era usado pelas gangues, que dançavam ao invés de brigarem, no entanto, isto está completamente longe de ser verdade, pois os rachas (battles) de Breaking também eram grandes criadores de tumultos e muito naturalmente aconteciam várias brigas por causa dessas batalhas de B-Boys.
Com o tempo, as lendárias batalhas ou "rachas" evoluíram para um estágio de desenvolvimento de conceitos diversos, que iam desde a compreensão dos difíceis passos da dança, até programas de recuperação de jovens viciados ou que viviam nas ruas.


Apesar de ter nascido em uma comunidade Negra, foram os porto-riquenhos que deram vida ao Breaking. Foram eles que introduziram o uso de acrobacias e movimentos de ginástica olímpica, além de inventarem dezenas de novos passos. B-Boys como Crazy Legs do Rock Steady Crew foram influenciados por dois desses porto-riquenhos, Jimmy Lee e Joe Joe.
E as minas? Asia One, Roc-A-Fella, Dandy, Lady Rock, Baby Love, Lady Doze, China, Lisette são as B-Girls que formaram a primeira geração.

 

O tempo passa e muitos B-Boys e B-Girls param, casam, vão para a faculdade e uma nova geração surge. É nos anos 80 que o B-Boying se transforma em Breakdance (rótulo midiático). O aparecimento de equipes como Floor Masters, Rock Steady Crew, Dynamic Rockers, Magnificent Breakers e The Brooklyn Dinasty entre outras transformaram positivamente e negativamente o cenário do Hip Hop. Cito alguns deles:
Pontos positivos: A realização de filmes tornou o Breaking popular. Em 1981 a ABC News mostraram uma performance da Rock Steady Crew no Lincoln Center. Então em 1982 uma batalha entre Rock Steady Crew e Dynamic Rockers foi registrado ao filme/documentário “Style Wars" que esteve mais tarde também nacionalmente no PBS. No mesmo ano o "Roxy" outrora conhecido como um Rollerskate Disco foi reaberto como um Hip Hop Clube. Em 1983 o filme "Flashdance", embora não fosse um filme de Breaking, as cenas curtas onde apareciam B-Boys dançando causaram grande impacto, suficiente para inspirar as pessoas a começar a fazer B-Boying por todo o mundo, surgiu nos cinemas e o clipe de vídeo de Malcolm McLarens "Buffalo Gals" foi mostrado em TV. A Rock Steady Crew foi destacada em ambas produções e eles foram visto por toda a parte o mundo por causa do sucesso deste filme e desta canção.

Que foi a liberação à explosão de mídia na maioria de países ao redor do mundo. Para todos o Breaking foi alguma coisa nova, alguma coisa que nunca tinha sido vista antes, alguma coisa que é realmente espetacular e fascinante. Ainda no mesmo ano o filme "Wild Style" apareceu e para promover ele o "Wild Style" - teve uma excursão, que foi a primeira excursão internacional destacando a cultura Hip Hop. O MC’s, DJ’s, Graffiti Writers e B-Boys foram até Londres e Paris e isto foi o primeiro tempo que o Breaking podia ser visto "ao vivo" na Europa.

 

Em 1984 o filme "Beat Street" saiu e destacava a famosa cena da batalha entre o Rock Steady Crew e o New York City Breakers e nas cerimônias de fechamento dos Jogos de Verão das Olimpiadas de L.A. mais de cem B-Boys e B-Girls fizeram uma performance. Ainda no mesmo ano o "Swatch Watch NYC Fresh Tour" surgiu no filme "Breakin" foi lançado e um ano mais tarde em 1985 também "Breakin 2: Eletric Boogaloo". Ambos sendo filmado numa boate chamada "Radio" (mais tarde "Radiotron") em LA. Breaking se tornou mais e mais uma tendência, e B-Boys apareciam em comerciais (para leite, Right Guard, Burger King...) e espetáculos de TV (Fame, That's Incredible!, David Letterman,...). B-Boys foram até mesmo honrados convidados do príncipe de Bahrain e de Rainha Elizabeth.
Em 1985 também houve o lançamento de “Electro Rock” - um vídeo que foi filmado em uma festa na Hippodome em Londres e que mostra o UK Hip Hop (com os convidados do USA).

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Em 1986 a UK FRESH pegou lugar na Arena de Wembley (Londres) que foi um dos eventos mais histórico para a maioria dos B-Boys daquele tempo. Em 1987 para a maioria das pessoas e particularmente pela mídia "Breakdance" foi descartado. Unicamente muitos B-Boys pouco lembravam em praticar e dançar seriamente, não unicamente na Nova Iorque mas no mundo inteiro.


A transmissão via TV transformou o Breaking em sensação das ruas e festas de Los Angeles. Segundo o livro Ritmo e Poesia: "O Breaking vai desenvolver-se ao sabor da contorção dos breaks entre e dentro das músicas, formando um novo corpo rítmico no interior das mesmas e conduzindo o DJ e seu publico a uma nova forma de abordagem do tema reconstruído e reinterpretável através da dança e das quebras rítmicas. Dançar o Breaking consiste literalmente na execução de passos que procuram imitar essa ruptura e essa forma sincopada de reconstruir o próprio ritmo."
Filmes como esses estabeleceram um marco na história da Dança de Rua, mostrando uma cultura de rua que abria novos horizontes nas vidas das pessoas, principalmente aquelas que viam a rua apenas como o ambiente de um submundo criminal, um antro de perigos.


Nesses filmes as pessoas tinham a oportunidade de formar um paralelo de escolha entre o bem e o mal, partindo de um ponto de vista real. Como se viu em Beat Street e Krush Groove era possível deixar a violência e o crime sem deixar as ruas; era possível ser alguém, tornar-se um artista expressando experiências próprias e mostrar a arte sem ter que se transformar num "Personagem", assim como surgia a chance de desenvolver uma cultura que não necessita de retoques ou ajustes para se tornar "comercialmente viável".

 

Não era preciso ter dinheiro ou influência, mas sim, amor à arte e vontade, muita vontade. Um dos aspectos mais positivos do Breaking é justamente a rotina de treinamento, que praticamente obriga a deixar todos os vícios, dormir bem, alimentar-se ainda melhor, ou seja, ter saúde. Por todos esses motivos, os meios de comunicação de todo o mundo voltam a dar evidência ao Breaking, e começa a ser comum ver nomes como o de Crazy Legs e Peewee (Rock Steady Crew), os N.Y.City Breakers, fazendo parte das notícias; nas ruas toda a linha de vestuário street remete aos áureos tempos do Breaking (tênis Adidas, Puma, Converse, Agasalhos, etc.); grupos de Rap em evidência vêm colocando B-Boys em show e videoclipes (Lords of the Underground, The Coup, Fugees), artistas como Busy Bee, Cold Crush Brothers, Treacherous Three, Fearless Four, Kurtis Blow, Afrika Bambaataa, e muitos outros estão gravando novos discos, Graffiti Writers fazem mostras do nível de pintores clássicos em galerias e espaços culturais.


Pontos negativos: Jovens que apenas queriam se expressar pela dança foram explorados por indústrias fonográficas (exemplo da Rock Steady Crew); A dança sofreu grande saturação devido a sua má utilização em comerciais e programas de TV. Gente sem o mínimo conhecimento do que é Hip Hop faturando alto; os filmes feitos por Hollywood nem sempre tinham B-boys de verdade, eram atores se fazendo de B-Boys e B-Girls. Gente que representava foi omitida e no lugar, colocavam pessoas que ninguém nunca mais ouviu falar.

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Apesar de um período de baixa em 1988/1989, quando a mídia parou de mostrar Breaking na TV, muitas pessoas acharam que o B-Boying estava acabando. Alguns B-Boys pararam de dançar por influência da mídia. A mídia maltratou o B-Boying
No fim do túnel sempre há uma luz. E foi assim que Mr. Wiggles, um dos precursores do Popping / Locking em Nova York, chamou Ken Swift e alguns membros da Rock Steady Crew para montarem um musical chamado “So What Happens Now?”. Este musical falava sobre a vida de B-Boys e B-Girls após as luzes do sucesso terem se apagado. Um novo caminho se abriu para a Rock Steady, Wiggles, Fabel e os demais envolvidos neste espetáculo.


Hoje em dia, devido ao grande sucesso do Hip Hop, o movimento está mais forte do que nunca, com grandes eventos como o B-Boy Summit e o Rock Steady Anniversary são organizados todo ano e muitos B-Boys de todos os lugares do mundo se juntam a fim de preservar a cultura viva e progredir ainda mais com o B-Boying.


Magnificent Force, Rythm Technicians e Rock Steady Crew se juntaram para formar o super projeto Getthoriginal. Totalmente dirigido, coreografado e produzido pelos integrantes, e com patrocínio da grife Calvin Klein, o projeto viajou o mundo, passando pelo Brasil em 1996 (Carlton Dance Festival).


Outras equipes que fazem parte da segunda geração são: Sure Shot Boys (formada por porto-riquenhos); Floor Masters (alguns saíram para formar a New York City Breakers); United States Breakers; New York City Breakers; Fantastic Duo Breakers; Negril; Rhythm Technicians; The Incredible Breakers; Full Circle; Mop-Top Crew entre outras.
O Breaking se espalhou por todo o mundo e hoje está nos cinco continentes.


Vários dos movimentos usados por B-Boys têm nome e criador, portanto é importantíssimo que respeitemos seus criadores bem como suas origens, pois da mesma maneira que os golpes de Capoeira têm seus nomes mantidos em português no exterior, devemos também manter os nomes corretos dos movimentos que fazemos da maneira em que eles foram originalmente criados, seria justo, no entanto, que algumas traduções e não modificações sejam aceitas, como por exemplo, o movimento “Windmill” que no Brasil é conhecido como Moinho de Vento.

 

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