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Culturas jovens: novos mapas do afeto

Culturas jovens: novos mapas do afeto
A cada dia torna-se mais urgente refletir sobre os fenômenos ligados à diversidade das experiências juvenis.
 Culturas jovens: novos mapas do afeto reúne artigos de cientistas sociais que se dedicam a entender os problemas enfrentados pelas juventudes urbanas no Brasil de hoje.

Nessa obra, os jovens são tratados na sua multiplicidade, evitando-se os preconceitos e a uniformização que tanto obscurecem a compreensão de seus comportamentos.

Textos de: 
• Maria Isabel Mendes de Almeida 
• Fernanda Eugenio 
• José Machado Paes 
• Denise Portinari e Fernanda Ribeiro Coutinho 
• Mirian Goldenberg 
• Elaine Reis Brandão 
• Francisco Ortega 
• Daniela Knauth e Helen Gonçalves 
• Luiz Eduardo Soares 
• Maria Claudia Coelho 
• Gilberto Velho 
• Regina Novaes

 

 

“Há duas diferentes maneiras de olharmos as culturas juvenis: através das socializações que as prescrevem ou das suas expressividades (performances) cotidianas. A distinção entre estas duas perspectivas pode ser aclarada tomando a “dualidade primordial” proposta por Deleuze ao contrapôr “espaço estriado” a “espaço liso”.

 

O espaço estriado é revelador da ordem, do controle. Seus trajetos aparecem confinados às características do espaço que os determinam. Em contraste, o espaço liso abre-se ao caos, ao nomadismo, ao devir, ao performativo. É um espaço de patchwork: de novas sensibilidades e realidades.


A idéia que ponho em discussão é a seguinte: nos tradicionais estatutos de passagem da adolescência para a vida adulta os jovens adaptavam-se a formas prescritivas que tornavam rígidas as modalidades de passagem de uma a outra fase de vida.

 

Diríamos, então, que essas transições ocorriam predominantemente em espaços estriados. No entanto, entre muitos jovens, as transições encontram-se atualmente sujeitas às culturas performativas que emergem das ilhas de dissidência em que se têm constituído os cotidianos juvenis. Ou seja, as culturas juvenis são vincadamente performativas porque, na realidade, os jovens nem sempre se enquadram nas culturas prescritivas que a sociedade lhes impõe”. (p.7)

 

Culturasjovens

 

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